quinta-feira, 30 de julho de 2009

Criança e homem com sintomas da gripe apresentam melhoras

Uma criança de nove anos e um homem de 46, que estavam internados na rede particular de saúde, com suspeita da gripe suína, estão melhor e fora de risco. O menino obterá alta ainda hoje (quarta-feira, 29) e o homem foi medicado com o antiviral Tamiflu, devendo continuar em observação. Ambos apresentaram quadro gripal forte e foram monitorados pela Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde.

Ontem (terça-feira, 28) foram feitas coleta de material para exame, a fim de verificar a presença ou não do vírus Influenza H1N1, transmissor da gripe suína. O diretor da Vigilância Epidemiológica, Charbell Kury, informou que o homem apresentou quadro com sintomas acentuados da doença e, pelo fato do quadro ter evoluído, foi medicado conforme protocolo do Ministério da Saúde.

- Além de colhermos o material para exame, orientamos na realização de outros exames, como de sangue, além do Raio X, que detectou um quadro de pneumonia, provavelmente bacteriana - relatou Charbell Kury.

De Curitiba - Após ter sido medicado com o Tamiflu, o paciente apresentou melhora e hoje (quarta-feira), apresenta um quadro melhor ainda. Charbel destacou que a criança veio de Curitiba (PR), chegando a Campos na segunda-feira (27), já com febre alta e sintomas da doença. Ele deu entrada no hospital à noite.

O material coletado foi enviado por volta das 12h para exame no Rio, mas a secretaria de Saúde, diante dos sintomas, não esperou pelo resultado dos exames e mandou os medicamentos específicos para o hospital particular, onde ambos estavam internados, porque o organismo deles não respondiam, inicialmente, aos antibióticos convencionais aplicados para curar a gripe comum.

Charbell ressalta que o bloqueio epidemiológico realizado em Campos pela secretaria de Saúde, tem surtido efeito: "Até agora, todos casos suspeitos e os dois confirmados (casal que esteve na Argentina) foram de pessoas que chegaram à cidade com o vírus. O bloqueio tem impedido que as pessoas portadoras do H1N1 que chegam à cidade passem o vírus para outras pessoas. Elas são medicadas, colocadas em quarentena para tratamento ou internadas, no caso de gravidade" observou o infectologista.

Jualmir Delfino / SECOM

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